“ainda bem que segui as batidas do meu coração”
Tu consegue lembrar de #ZINEBRA ou de #l1l1 carregada?! Hahahaha! Tu já deve ter me chamado de doido por carregar um cajón. Tudo bem! Não é segredo, a música é uma coisa muito forte que bate aqui dentro, todo o tempo, o tempo todo,
ainda bem.
músicas que escutei escrevendo esse texto
“Vou na direção que apontam as batidas do meu coração”. Assim consigo viver e me divertir no
caminho.
“Tudo que eu vou conquistar, sei que é devagarinho, com calma”. Vou livre por aí, sem nem querer saber qual é o dia da
semana.
“Já faz mais de uma semana que não vejo e que almejo”. Às vezes um bom cuscuz pra acabar a fome, às vezes uma cerveja gelada pra acabar a sede, às vezes uma boa companhia pra acabar uma saudade, mas sempre penso que
tudo vai passar.
“Tem que ter amor na sua vida”. Se liga! Ou como se diz em Fortaleza,
anda.
“Quem não anda não amplia e ofusca a visão”. Tenho a sorte de sempre andar um monte de gente boa por perto, porque
só não posso.
“Se eu não filtrasse todas as fitas que vem, não parasse, não analisasse, nem pensasse”. Ia ser cada merda, cada azar da marreca, cada
quizumba.
“Pode ser ventos que vem pra derrubar”. Mas também pode ser um vento nas costas acelerando a bike. Vou me ligando em cada
causa e efeito.
“Tem que ver direito, sem ódio no peito”. Não consigo estar sem me conectar com as pessoas, com os lugares. Deve ser difícil ficar só vagando, parecendo uma
diáspora.
“Irmãos de Zumbi falam iorubá, gostam de sorrir e de batucar, neguinho”. Só quero expressar e sentir tudo que está no
coração.
“Ela é um abraço permanente, eu sou um palhaço sorridente”. Eu faço ela e
ela me faz.
“A minha rotina é não ter rotina, tá ligado? Às vezes eu tô sozinho, às vezes num aglomerado”. Quero mesmo é experimentar as
diferenças.
“Fui surpreendido, ó só, irmão, vai vendo. Os polícia me parou porque tava correndo”. É foda! Sei que eles não vão se livrar desse peso, nem
pedindo pra deus.
“Senti uma maldade no ar e vi que igualdade não há”. Mas pelo pouco que sei, tento trazer força e empoderar, como os ventos de Iansã –
oyá.
“Sem farinha e pirão não há”. FOME NÃO DÁ! Sem um rango, não fica de pé nem o
leão de judah.
“Ninguém pode tirar de nós o modo de pensar e a voz”. Então pense, grite, como Rael fez no disco “Ainda bem que segui as batidas do meu coração”, de 2013.