“(…) A primeira coisa que se deve informar: as cervejas daqui NÃO TEM milho – UFAAAA!!! Poker (ou “pokeria” – sente o drama!), Aguila e Club Colombia são as que mais tou bebendo aqui, pois são mais fáceis de achar geladas (a galera toma cerveja e refrigerante “natural” aqui!) no mercado e são as mais baratas (…)”

pedais, caminhadas, comidinhas e muito portuñol…

[para ouvir agora: Criolo – “Bogotá”]

Na minha segunda viagem para fora do Brasil, a primeira coisa que sinto falta é do Google Translate para traduzir o que estou pensando em falar… Hahahaha!!! É incrível como é difícil ficar pensando no que você quer simplesmente dizer, mas também é uma das melhores coisas de estar em um lugar que as pessoas e você precisa se esforçar para entender. Todo dia você acha que sabe muito mais – e na verdade você não sabe é de nada sempre! ;))) Pero estoy hablando bien para quien solo hice uno classe básica de español y 8 días en Ciudad de Mexico… Jajajaja!!! (se tu acha que tá errado é porque não sabe nada de PORTUÑOL DE JANGA!!! Hahahahaha!!!)

“oxeeee!!! não enrola e conta tudo…”

A viagem de RECIFE para Bogotá, num voo direto de 6 horas de duração, com umas cervejas e três bancos livres para deitar (e quase rolar). A temperatura do Aeroporto El Dorado era menor do que na rua, onde chovia e ventava um tanto. E eu com minhas roupas de frio de JANGA – hahahahaha!!! – tava como? Por incrível que pareça, era um frio suportável. Mas chegar na casa da Karen e da Valentina (airbnb que aluguei um quarto) foi uma maravilha, sem chuva, sem vento e com MUITO ASTRAL!!! ;))))

Depois de enrolar quase que 2 dias inteiros só saindo por perto para comprar comida e fazer câmbio de grana, não aguentei mais ver #ZINEBRA numa caixa. Montei ela e a Karen já me chamou para ir resolver umas coisas dela pedalando. O primeiro pedal em Bogotá foi simplesmente maravilhoso… Sentir como essa cidade é feita para quem anda de bike foi bem bom. Aqui quase não tem degraus ou batente entre calçadas desniveladas e ruas. Mas não se enganem: Bogotá não é tão acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida – apesar de ser melhor do que quase todas as cidades do Brasil que pude conhecer (e também não vou perder tempo com isso!)…

[para ouvir agora: Totó de la Momposina y sus Tambores – “El Pescador”]

E lembrando sempre de uma frase da queridíssima Renata Falzoni: “O melhor jeito de se conhecer uma cidade é caminhando, no máximo de bicicleta!”, também tenho caminhado muito nessa cidade. E apesar do frio e das chuvas, a primeira caminhada foi para a Taller Colaborativo Bogotá, do meu grande amigo Maurício América, que conheci em 2015 em São Paulo e estamos sempre nos reconectando aí pela América Latina. ;)))) E na Taller Colaborativo, além de arrumar #ZINEBRA várias vezes, conheci muita gente boa, como o artista Motato (um cara MEGA ASTRAL que levarei comigo a viagem toda), assisti um ótimo filme sobre ciclismo (Le Tour the Pharmacy) e também conseguimos uma bike para meu amigo Victor. Então se tu vem em Bogotá e quer ir num lugar astral de bicicleta, vai na Calle 64 #19-58! ;)))))))

Motato, oficina+cervejas, cicloturistas, Viona e Maurício! 😉

Também tenho andado de táxi, uber (que são bem mais baratos do que no Brasil) e busão. Vou me concentrar só nesse último, porque…….. Andei nos ônibus de linha, nas bocetas (transporte alternativo) e  no TransMilenio (meu busão – hahaha!) Também vou me concentrar só nesse último: e vou começar do bom pro ruim: o TransMilenio é o BRT mais famosinn da América Latina e leva você para todos os cantos de Bogotá de forma muito rápida. Tem estação em todo lugar e muita (muuuuita) gente usa esse serviço que custa $2.300,00 pesos colombianos (cerca de R$3,00). Os ônibus são relativamente novos e os motoristas dirigem de boa (ao menos os que peguei). Maaaaaas… minha primeira viagem de TransMi (tou intimo já!) foi num sábado, dia que nem todas as linhas funcionam (e domingo é pior ainda!). É verdade que tem menos pessoas usando, mas TIRAR AS LINHAS é um vacilo dos grandes. As informações nas estações são confusas e o Google Maps não atualiza as linhas no fim de semana – isso me lascou porque fiquei esperando uma linha que nunca ia passar. Agora, depois de umas 5 viagens, “aprendi” a pegar o TransMilenio e consigo me mover mais fácil.

Corredor de TransMilenio, boceta vaguinha e eu encapetando tudo!

No domingo, é obrigatório ir na 7ª!!! A Carrera 7ª é uma grande avenida de Bogotá e fica aberta aos domingos de manhã e de tarde para as pessoas aproveitarem de todas as formas possíveis: caminhando, correndo, dançando zumba, pulando corda, dando estrelinha ou PEDALANDO! Confesso que nunca vi tanta bicicleta na minha vida. É assustador DE BOM!!! E só esse tanto de bicicleta para colorir um domingo de caminhada e um de pedal nessa cidade cinza (de nublada e poluída!). E além das bikes pessoas se exercitando, infinitos artistas de rua e também o comércio informal de rua (e do Mercado de Pulgas) fazem com que essa avenida mude de humor a cada 15 metros…

Calle 7ª e todos os seus tipos de bicicleta…

[para ouvir agora: Jimmy Sabater – “Salsicha con Huevo”]

E agora, a parte mais legal de qualquer lugar independente de como você vai: COMIDAS!!! Aqui se come bem demais e diferente de quando fui pro México, tou comendo um montão na rua – lógico que sempre perguntando “PICA?” Hahahahaha!!! Tenho comido abacate como se não houvesse mais em lugar nenhum do mundo e até fiz uma guacamole (depois de ver como fazia no YouTube!) que ficou arretada… ;)))) Fora isso, comi muitas arepas boas na rua e na casa da Nicole (que tava tão boa que nem registrei! – e obrigado pelo passeio massa de BiciTáxi!), além dos rangos maravilhosos que minhas anfitriãs fazem em casa – arroz torrado é VIDA! E o que falar do CHOCORAMO??? Nem tem o que falar, só comer!!! ;)))

E o de beber..? CERVEJAS – #hojeédiadeengradado (e cachacinha)!!! É bem verdade que não tou bebendo tanto (#lisodorme), mas deu pra tomar umas brejinhas boas aqui. A primeira coisa que se deve informar: as cervejas daqui NÃO TEM milho – UFAAAA!!! Poker (ou “pokeria” – sente o drama!), Aguila e Club Colombia são as que mais tou bebendo aqui, pois são mais fáceis de achar geladas (a galera toma cerveja e refrigerante “natural” aqui!) no mercado e são as mais baratas. E de aguardente, tomei Nectar (que tem time de ciclismo aqui – hahahaha!). É boa e diferente de tudo que tem no Brasil… Mas uma das coisas que eu precisava tomar aqui em Bogotá era CHICHA! Meu grande amigo MESTRE Robinson só falava disso antes d’eu vir e do Museu da Chicha. E tudo isso porque a chicha é uma bebida caseira que já foi proibida na Colômbia, em 1948. Consegui tomar lá no Museo de la Chicha, aprendendo todo o ritual de beber e sentir seus sabores com el KACHA Alfredo Ortiz, amigão de MESTRE Robinson, que de brinde ainda nos fez experimentar Chirrinchi. ;))))))

Mas não só de comidas locais sobrevive um sambudinn… E lógico que teve muito CUSCUZ por aqui!!! Hahahahaha!!! Essa jóia da comida rápida e tradicional do NE do Brasil já foi café da manhã, almoço, jantar e demais lanches diários por aqui!!! Também rolou umas caipirinhas muito massa com PITÚ (e até com Néctar – quem não tem cão…..).

O primeiro cuscuz da vida da pessoa é hipnotizante…

tem muito mais coisas, mas…

Para que esse texto num fique ainda mais gigante, vou ficando por aqui e esperando os comentários de vocês sobre as histórias e como estou contando… Essa história de “blogueirinn moderno” é muito louca pra mim, mas quero melhorar a maneira de contar as felicidades e histórias aqui… Vamos, SEMPRE, dando aquele like, curtindo todas as minhas redes sociais  – sendo tão “tabacudo quanto eu” – hahahaha!) e seguindo n’O Caminho do Bem! ;))))))

[para ouvir agora: Tim Maia – “O Caminho do Bem”]

VEJA ESSE VÍDEO FEITO POR CONTA DE +300 VISUALIZAÇÕES DESSE POST! ;))))))

é tudo nosso!!! #puravida

Bogotá Colombia Engradado! #hojeédiadeengradado #puravida bicicleta bike Bogotá Colombia Comidas eniopaipa.com TransMilenio viagem